domingo, 14 de abril de 2013

Seminário - Comunicação via web

Olá, pessoal!

Como avaliação final da disciplina "Comunicação via web", da pós-graduação em Educação e Tecnologia, foi lançado o desafio de criar um seminário, uma aula que incorporasse os conteúdos trabalhados ao longo das últimas quatro semanas.
Meu grupo e eu criamos uma apresentação (colaborativamente, por meio do Google Docs) voltada para professores, no intuito de estimular o uso das TIC's em sala de aula, tendo o uso dos blogs na educação (e as ferramentas que podemos incorporar a eles) como norteador.

Espero que gostem! Ah, e sugestões são sempre bem-vindas, comentem, deem ideias, a colaboração não para e é fundamental :)


                

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Mashups: misturando para criar



Partindo da imagem acima, pense o que um professor e um DJ podem ter comum. Pensou? O título do post serviu como dica? Não? Então, lá vai: ambos podem fazer uso da convergência e da criatividade - cada um em seu respectivo campo de atuação, sala de aula e pista de dança – para criar mashups e incrementar sua prática.

Mas, afinal, o que são esses tais mashups? Partindo da acepção da palavra inglesa, podemos traduzir como mistura, mescla, combinação. No que concerne ao trabalho do DJ, você já deve ter ouvido áudios de músicas diferentes unidas em perfeitas combinações. Um exemplo possivelmente conhecido por seus alunos e com farta utilização de mashups é o seriado Glee (na TV fechada é exibida pelo canal FOX e, na aberta, pela Globo), com dezenas de performances musicais em que seus protagonistas, integrantes de um coral, misturam duas ou mais canções.





Com a convergência de mídias e a colaboração permitida pela web 2.0, os mashups se firmam cada vez mais como ferramentas importantes ao integrar, em um mesmo local, informações em forma de textos, imagens, vídeos, áudios (advindas de diferentes fontes). O site igoogle é uma espécie de mashup configurável de acordo com o gosto e preferências do usuário. É possível agregar notícias, previsão do tempo, vídeos do youtube, podcasts, previsão do tempo e diversos outros conteúdos em uma só página inicial e pessoal. Essas misturas dão origem a novos conteúdos e geram conhecimento, tornando produtivo seu uso na educação.


Exemplo de tela do igoogle


Para explorar em sala de aula


Os mashups são uma oportunidade para os professores enriquecerem o trabalho dentro e fora de sala de aula e caem como uma luva para alunos da geração Y e Z, que tem facilidade no trato com tecnologia, estão habituados às convergências de mídias e são capazes de interagir, ao mesmo tempo, com várias coisas diferentes. Os estudantes podem, por meio deles, agregar tudo num só lugar. O Google Maps é um dos mashups mais populares e que, por sua características de incorporar informações complementares à localidade pesquisada no site, pode contribuir nas aulas de diferentes disciplinas, como geografia e história. O importante é que - como deve acontecer com toda TIC aplicada ao processo de ensino-aprendizagem - o aluno seja estimulado a exercer sua autonomia, compartilhe com os colegas e estabeleça uma rede de colaboração em torno dos dados trabalhados e dos novos conteúdos produzidos. 

E até na literatura...


Outro tipo de mashup que tem se tornado cada vez mais comum é o literário, em que autores adaptam clássicos da literatura a outros contextos, por mais esquisitos que possam parecer. No livro Orgulho, preconceito e zumbis, o autor americano Seth Grahame-Smith coloca mortos vivos na obra-prima de Jane Austen. A autora de romance policial P. D. James bebeu na mesma fonte e acaba de lançar o suspense Morte em Pemberley, uma espécie de continuação de Orgulho e Preconceito. E não é só lá fora que essa tendência desponta: no livro brasileiro Dom Casmurro e os discos voadores, Lúcio Manfredi põe ainda mais dúvidas na mente do herói Bentinho, pois sua musa com olhos de ressaca, a doce Capitu, pode ter sido abduzida por ETs. 



Utilize você também a criatividade e entre no mundo dos mashups :)

domingo, 31 de março de 2013

Panorama Tecnológico para os ensinos fundamental e médio brasileiro

Você conhece o estudo "As perspectivas tecnológicas para o ensino fundamental e médio brasileiro de 2012 a 2017"? Ele é uma parceria entre o New Media Consortium e o Sistema FIRJAN e foi publicado para informar os educadores brasileiros sobre importantes desenvolvimentos de tecnologias de apoio para o ensino, aprendizado e pensamento criativo.



Confira e faça download gratuito, em PDF, neste link: http://zerohora.clicrbs.com.br/pdf/14441735.pdf

sábado, 30 de março de 2013

Como blogs podem melhorar a escrita dos alunos

Matéria interessante publicada no site do Porvir:

Os blogs podem ser importantes ferramentas para desenvolver habilidades relacionadas à escrita e comunicação com os alunos. Mas seu uso não se restringe aos textos. O contato com as plataformas permite que os estudantes desenvolvam outras habilidades como diálogo e senso de responsabilidade, ao terem que, por exemplo, responder os comentários ou administrar questões de direitos autorais sobre o que publicam. Para ajudar os educadores sobre o uso dos blogs em sala de aula, Ben Curran, professor e consultor educacional em uma escola em Detroit, nos Estados Unidos, dá dicas, passo a passo, de como criar um blog, usá-lo em classe e até como ampliar seu acesso por meio de hashtags no Twitter, como é o caso da #comments4kids, criada por especialistas para chamar pessoas a comentarem em trabalhos de estudantes de todo mundo.

Segundo Ben Curran, criar um blog, para muitos, é sinônimo de “trabalheira”, mas o especialista garante que vale a pena. “É importante que os alunos tenham seus textos lidos por mais pessoas do que apenas pelo professor. O impacto é imensurável quando eles veem que suas publicações estão sendo lidas por familiares, colegas e pessoas de todo o mundo. É uma forma de fazê-los se atentarem a tudo, desde ao simples hábito da escrita até a escolha de palavras para se comunicar com mais clareza”, afirma o consultor à Education Week.


Segundo ele, outros avanços são bastante claros: os alunos ficam mais cautelosos para escrever, criam o costume de ler e reler os textos antes de enviá-los ou publicá-los, estabelecem uma relação de troca com os colegas compartilhando textos para revisão. “Os meus alunos, por exemplo, passaram a ter conversas mais significativas sobre a escrita, fazem perguntas e observações mais sofisticadas do que faziam antes. Eles se tornaram escritores e passaram a viver ‘vida de escritores’, o objetivo final de qualquer professor”, diz ele que é fundador da Engaging Educators, iniciativa que ajuda professores a se engajarem a partir do uso da tecnologia. Em outras situações, afirma, produzir um blog amplia a abordagem de novos conteúdos em sala de aula, como o uso das mídias sociais, cidadania digital e direitos autorais.

Acompanhe as dicas:

1. Foco no tema

O primeiro passo que o professor precisa ter em mente é a escolha do tema que deseja trabalhar com os estudantes. O ideal é que o tema sirva como apoio a disciplina que esteja ensinando. Os assuntos podem variar, desde diários reflexivos de matemática ou ciências, resenhas de livros ou até mesmo artigos de opinião sobre atualidades. No caso do professor Curran, seus alunos mantêm blogs que estimulam à prática de textos sobre política, como a revolta da Síria, aos conflitos étnicos, como o assassinato do jovem negro Martin Trayvon, 17, que estava desarmado e foi morto no ano passado por um vigia voluntário nos Estados Unidos. Enquanto outra plataforma, permite que os alunos compartilhem cartas que escreverem sobre questões sociais. E ainda, um último blog foi produzido sobre os livros que os alunos estão lendo.

2. Formato e plataformas

Depois de focar em um temática, é preciso pensar em formatos e plataformas. O professor precisa decidir se quer criar um único blog, onde podem ser abarcados diferentes assuntos ou criar várias plataformas. A vantagem de criar um único blog é o “controle de qualidade” sobre as publicações, já que é o professor o administrador de tudo que é postado. Em contrapartida, isso exigirá mais tempo dele, já que precisará revisar e publicar os textos enviados por e-mails pelos estudantes. Outra opção, é que a criação de blog individuais pelos alunos. Neste caso, cada um tem um nome de usuário e senha individuais, e é responsável por suas próprias postagens. Uma boa opção de plataforma que pode ser adotada é o Blogger. O professor pode criar a plataforma e os alunos, acima de 13 anos, (idade mínima para configurar contas do Google), podem se cadastrar como autores. Dessa forma, o professor tem controle total sobre o conteúdo e os comentários. Outra alternativa é o KidBlog, desenvolvida especialmente para que professores e estudantes criem seus blogs individuais.

Em ambas as plataformas, que são gratuitas, é possível ainda gerenciar o nível de privacidade: ser totalmente privada, ter acesso restrito, ou seja, ser aberta apenas aos colegas de classe, ou ficar disponível para toda a web. Além disso, para garantir a segurança do que é postado, o professor pode ainda se inscrever por e-mail ou RSS para receber notificações automáticas sempre que novas publicações forem postadas.

3. Preparo e prática

Outro aspecto importante é a estruturação do blog (edição, revisão e interação com os leitores) e o preparo dos estudantes em relação ao senso de responsabilidade, já que os trabalhos publicados deixam de ser vistos somente pelo professor, mas por qualquer pessoa do mundo com acesso à internet.

4. Divulgação

A última etapa é divulgação dos blogs. O objetivo é que os professores estimulem seus alunos não somente a ler as publicações dos colegas, mas que comentem uns os textos dos outros. Para atrair leitores para além da sala de aula, um outro professor americano, William Chamberlain, decidiu criar a hashtag #comments4kids, para ampliar o número de leitores dos blogs criados por seus alunos.


Fonte: http://porvir.org/porfazer/como-os-blogs-podem-melhorar-escrita-dos-alunos/20130206

sexta-feira, 29 de março de 2013

O professor do futuro (que bate à porta!)

Para refletir: o que você tem feito para tornar-se um professor antenado, que utiliza as novas tecnologias como aliadas importantes na sua prática pedagógica?

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/papel-professor-manter-se-antenado

Para início de conversa

Olá, pessoal!

Criado para a disciplina Comunicação via web, da Pós-graduação em Educação e Tecnologia, pretendo utilizar este blog também na minha prática profissional, tentando desmistificar o uso das TICs na Educação por meio de postagens sobre o assunto. A tecnologia é um aliado do professor e não deve ser vista como uma adversária ou com desconfiança.

Integro aqui o podcast que gravei sobre as aplicações didático-pedagógicas do uso dessa ferramenta na educação. Espero que gostem!